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O elo que falta na inovação brasileira

A ponte necessária entre pesquisa e gestão: estruturação como caminho para a integração entre ciência, gestão e mercado
A cena é comum em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Brasil: de um lado, pesquisadores altamente capacitados, focados em responder a desafios científicos e tecnológicos. Do outro, fundações de apoio com estruturas administrativas robustas, responsáveis por gerir recursos, compras e prestações de contas. Entre esses dois polos, porém, existe um espaço frequentemente negligenciado: o da integração estrutural entre a lógica da ciência e os ritos da gestão.
O resultado? Ruídos de comunicação, perda de prazos, retrabalho e entraves na execução. Pesquisadores se veem sobrecarregados por exigências burocráticas que destoam da rotina científica. Fundações de apoio lidam com informações técnicas fragmentadas, dificultando a gestão contratual. Esse descompasso evidencia um problema estrutural — que não será resolvido com treinamentos pontuais ou boa vontade, mas sim com uma estruturação de processos mais inteligente e conectada à realidade de cada ator envolvido.
Modelos internacionais já demonstraram a importância de estruturas capazes de articular esses mundos. Na Europa, os Industrial Liaison Offices (ILO) atuam como elos técnicos-administrativos. Nos Estados Unidos, a National Science Foundation (NSF) exige centros de engenharia com profissionais capazes de traduzir a complexidade científica para parâmetros de gestão e mercado. O que há em comum nesses modelos é a estruturação estratégica do processo, e não apenas o suporte operacional.
No Brasil, esse elo ainda é raro — mas começa a ganhar forma com a atuação da Motta Experience. Ao invés de operar projetos, a Motta estrutura processos que tornam viável a integração entre ICTs, fundações de apoio e o setor produtivo. Sua atuação está na organização sistêmica: construir fluxos, definir papéis, alinhar expectativas e orientar os atores envolvidos sobre como caminhar juntos desde o início.
A Motta Experience atua como núcleo orientador e estratégico, ajudando instituições a desenhar modelos sustentáveis de PD&I. Oferece suporte para estruturar mecanismos de governança, planejamento de entregas, definição de responsabilidades e clareza nas interfaces entre ciência, gestão e mercado. É esse trabalho de bastidor, muitas vezes invisível, que possibilita que a inovação aconteça com fluidez, previsibilidade e impacto.
Mais do que adaptar modelos internacionais, a Motta mostra que é possível construir um caminho brasileiro de excelência em gestão da inovação, respeitando a complexidade científica, as exigências legais e os desafios práticos do nosso ecossistema.
Porque, se a inovação depende da colaboração entre ciência, gestão e mercado, o sucesso dos projetos começa muito antes da execução — começa com a estrutura certa, construída por quem entende de todos esses mundos.